(...) "Neste exato momento, aparece aquele frango de
penas marrons e amarelas, o Vainão, este era
seu nome porque quando a gente o chamava ele não vinha, e quando não chamava,
ele vinha com cara de interrogação.
-
Có có, fez Vainão. Sem entender as palavras do frango, Valentine apalpou seu
papo: - tá muito cheio, mas depois da digestão você vai ser o primeiro a
aprender a ler, pois barriga muito cheia dificulta um pouco. Agora venha me
ajudar, Dé!
-
O que eu faço? Posso ir descalço? Pergunto eu.
-
Claro que pode! Óh, coloque estas vogais para os pintinhos e os gansinhos, que
são mais novos e precisam de mais tempo e paciência para aprenderem.
Olhei
cismado para ela, que ia, delicadamente, colocando as folhas dos livros no chão
com as consoantes e as vogais, próximas aos ninhos de palha de milho espalhados
pelo quintal.
-
Galinhas comem quase de tudo mesmo, disse-me ela, não irão se estranhar com o
gosto das folhas, em todo caso, vamos jogar um pouco de azeite nestes papéis.
Senti
um pouco de ânsia só de pensar, e vi Vainão me olhando de canto, “có có” e
afastou-se, deixando uma pena marrom para trás.
Concluído este trabalho, quando eu
sentia que íamos descansar, chegam meus dois novos vizinhos, curiosos e com
muito gás pra ajudar, ou atrapalhar".
(Extraído do livro VALENTINE)
Hum... com tal petisco... Vainão... oras bolas! Que alfabetização sofrida!!
ResponderExcluirBj. Célia.
que legal luzia! adorei seu blog! Não sei se você se lembra de mim mas sou a barbara da escola Pedro de Mello... você leu uma história para a minha sala na segunda feira estava com a prof Joana!! bjs ass:Barbara
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