SIMPLESMENTE
AMOR
Amor
Saturado,
escorraçado
Não
é amor.
Não
se define num soneto
Não
tem restos, pois inteiro.
Ama-se
com os sentidos
Essência
completa
Com
ou sem devaneios
O
amor, o amor, o amor
Tantas
vezes pronunciado
Às
vezes fugidio e medroso
Dá a
cara pra bater
Como
um louco cuidadoso
Ou louco apaixonado
Escapa-me
a total absorção
Desse
sentimento habitado
Sim,
o amor tem sempre moradia
Seja
um palácio
Ou
uma humilde cabana
Sempre
há espaço
À
sua inclusão
Perdoa,
quem ama
E a
quem ama, perdoa
Os
equívocos e desatenção
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