NINHO DE ROLINHA
A rolinha foi chegando,
devagar e sem ruído
com cada ramo puído,
belo ninho foi formando.
Espiando muito
viva,
se alguém a observava,
ao parceiro que a ajudava
achegou-se apreensiva.
Bateu asas agitada,
novamente perscrutou
e, ao companheiro anunciou
que teceria a ninhada.
Depois, delicadamente
colocou fiapo de
flor
quase seca e sem
cor,
para o ninho então nascente.
Prestimosa e com
carinho
terminou sua
empreitada,
deitou nele
sossegada,
botando então um ovinho.
O anúncio da vida - de uma nova vida - pelo amor e com amor! Um encanto de poema!
ResponderExcluirBj. Célia.