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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

POEMA O Crime

O CRIME

Folhas rebolam
            A tempestade as faz rodopiar
            Como ao som de um rebolado
            Com seus corpinhos frágeis, quase nus
            Meninas-crianças
Sobem e descem
            Simulando um mundo de adultos que um dia serão
            Privadas da infância
Cada vez mais estão.
Agora outra menina grita
Mas seu grito é pelo silêncio dos adultos
Quem lhe deixou sozinha, à mercê de um vilão?
Nenhuma novidade
Só repetição.
Não! Alguém denunciou o caso não casual.
Corre livre a girar a menina,
Mãe.
A tempestade passou...
Mas a ventania agita as folhas da sua vida.


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