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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

OS DOIS BALDES

Agradeço aos comentários, tão preciosos!
E aqui vai um poema


Eu subia
ele descia
Éramos dois baldes
ora cheio, ora vazio
No fundo do poço
as vezes nos encontrávamos
Descíamos balançando
na carretilha acima
duas mãos nos controlando
Água fresca íamos levando
Um dia chegou a torneira
água de cano, do rio, na mangueira
Somos hoje dois vasos,
vasos de alumínio
com prego furados
Somos as vezes regados
                                                   pela água da torneira.

4 comentários:

  1. Um lindo poema, Luzia, e falando do bem precioso, essencial para nossa sobrevivência: a água que infelizmente muitos não tem consciência da sua importância. Um forte abraço.
    Ivana.

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  2. amei, sempre minha professora !Bjos

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  3. Luzia, a Leda me contou que você recebeu menção honrosa no Mapa Cultural Paulista. Parabéns, menina!

    bjos
    Ivana

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