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sábado, 28 de abril de 2012


              Sobre o Grafites de sexta-feira, 20, “Em busca de novos escritores”, A Tribuna está de parabéns pelo espaço que vem abrindo para os escritores com a coluna Prosa & Verso semanal e outros campos para artigos e crônicas, bem como divulgação de eventos literários e lançamentos de obras. Considero muito apropriado o texto crítico feito pela coluna hoje, de fato, nós escritores temos de buscar a abordagem correta, dialogar com o leitor de forma sucinta, mas profunda. Não podemos simplesmente destrancar gavetas com escritos velhos, o livro deve ser resultado de um projeto elaborado, quer seja conto ou romance deve ter uma abordagem própria, em detrimento da vaidade do autor. O livro ou texto deve ser tal que o autor saiba dizer sobre ele o que quis dizer e descobrir qual o objetivo quis alcançar, com quem está se comunicando. Se é somente consigo mesmo, que vá fazer terapia. Sou contra o argumento de que o livro tem de ser doado. Exceto aos reconhecidamente pobres, tem de ser vendido sim. Aliás, pela experiência que temos aos tidos como pobres é que fazem questão de pagar e não aceitam mera doação, quando querem possuir uma obra assinada e autografada, mesmo que o escritor seja um vizinho ou conterrâneo. Afinal, o bom livro demanda trabalho e custo, e muito trabalho e amor, amor, e uma verdadeira obra vale por gerações, quer a comprem ou não. Acrescento ainda que escrever pode ser um processo angustiante, de ansiedade, de debilidade física e intelectual, mas é um ato de amor em se comunicar com o leitor transcendental, e quando findo é uma obra, uma vida. (Camilo I Quartarollo).

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