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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

excerto do meu livro publicado

                 Dona Auda, sagaz por natureza, conferiu e assentou o valor. Sabia que outrora, ele já tentara manipular o valor oficial. Não confiava nele, nem na presença da contemporizadora esposa. Partiu. Teria que caminhar no escuro por uma hora, na estrada de terra que ligava a Usina à sua casa. Sentia-se aliviada. Era daquele dinheiro que toda a sua família dependeria para passar o ano vindouro. Agradeceu a Deus, pegou na mãozinha da filha que a acompanhava sem compreender direito o que se passara ali, ou por que aquilo se passara.

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